Jesus visita Lula
Lula discursava para dezenas de milhares de pessoas, no Anhangabaú, em São Paulo, quando, de repente, aparece Jesus Cristo baixando do céu.
Quando chega ao lado de Lula, lhe diz algo ao ouvido.
Então, Lula, dirigindo-se à multidão diz:
– Atenção companheiros!
O companheiro Jesus Cristo aqui quer dizer algumas palavras para vocês.
Jesus pega o microfone e diz:
– Povo brasileiro, este homem que tem barba como eu, não lhes deu pão, da mesma forma que eu fiz…?
O povo responde:
– Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim !
– Não é verdade que, assim como eu multipliquei os pães e peixes para dar de comer a todos, este homem inventou o Fome Zero, para que todos pudessem se alimentar…..?
– Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim! – respondeu o povão.
Não é verdade que ele assegurou tratamento médico e remédios para os pobres, assim como eu curei os enfermos….?
O povo grita:
Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim !
Não foi traído por companheiros de partido, assim como eu fui traído por Judas….?
O povo gritou ainda mais forte:
Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim !
Então, meu povo, o que vocês estão esperando para crucificar esse infeliz…???!!!………..
Arquivo do autor:milinharabelo
Meia…
A casa mental
Nossa mente é como uma casa. Pode ser grandiosa ou pequenina, suja ou cuidadosamente limpa. Depende de nós.
Você já observou como agimos com relação aos pensamentos que cultivamos?
Em geral, não temos com a mente o cuidado que costumamos dispensar aos ambientes em que vivemos ou trabalhamos.
Quem pensaria em deixar sua casa ou escritório cheio de sujeira, acumulando lixo ou tomado por ratos e insetos?
Certamente ninguém.
No entanto, com a casa mental somos menos atenciosos. É que permitimos que pensamentos infelizes e maus sentimentos encontrem morada em nosso coração.
E como fazemos isso?
Agimos assim quando permitimos que tenham livre acesso às nossas mentes os pensamentos de revolta, inveja, ciúme, ódio.
Ou quando cultivamos desejo de vingança, rancor e infelicidade.
Nesses momentos, é como se enchêssemos de sujeira a mente. Uma pesada camada de pó cobre a alegria e impede que estejamos em paz.
Além da angústia que traz, a mente atormentada influencia diretamente o corpo, acarretando doenças e sofrimentos desnecessários.
E pior: contribui para o isolamento.
Sim, porque as pessoas percebem quando não estamos bem espiritualmente.
O azedume de nossas palavras, o rosto contraído, tudo faz com que os outros desejem se afastar de nós, agravando nossa infelicidade.
E o que fazer para impedir que isso aconteça?
A resposta foi dada por Jesus: Orar e vigiar.
A vigilância é essencial para quem deseja a mente saudável.
Nossa tarefa é observar cada pensamento que se infiltra, analisar a natureza dos sentimentos que surgem.
E, principalmente, estar alerta para arrancar como erva daninha tudo o que possa nos prejudicar.
Dado esse primeiro passo que é a vigilância, é importantíssimo estar atento para a segunda recomendação de Jesus: a oração.
Quando identificamos dentro de nós os feios sentimentos, as más palavras e os pensamentos desequilibrados, sempre podemos recorrer à oração.
A prece é um pedido de socorro que dirigimos ao Divino Pai. Quando nos sentimos frágeis para combater os pensamentos infelizes, é hora de pedir auxílio a Deus.
É tempo de falar a Ele sobre a fraqueza que carregamos ou a tristeza que nos abate. É o momento de pedir força moral.
E o Pai dos Céus nos enviará o auxílio necessário.
Mas… de nossa parte, é importante não haver acomodação. É preciso trabalhar para ser merecedor da ajuda que Deus nos manda.
Como fazer isso? Contrapondo a cada mau pensamento os vários antídotos que temos à nossa disposição: as boas atitudes, o sorriso, a alegria, as boas leituras.
Em vez da maledicência, a boa palavra, as conversas saudáveis.
No lugar da crítica ácida, optar pelo elogio ou pela observação construtiva.
Se surgir um pensamento infeliz, combatê-lo com firmeza.
* * *
Não se deixe escravizar.
Se alguém o ofender ou fizer mal, procure perdoar, esquecer. E peça a Deus a oportunidade de ser útil a essa pessoa.
Não esqueça: todo dia é excelente oportunidade para iniciar a limpeza da casa mental. Comece agora mesmo.
Redação do Momento Espírita. Disponível no CD Momento Espírita, v.13, ed. Fep. Em 13.07.2009.
É uma história verdadeira
É uma história verdadeira. Certo dia adentrou na loja uma certa “senhora bastante obesa”, e de cara a minha amiga pensou que não tinha nada na loja na numeração dela. Se sentiu apreensiva e constrangida naquela situação, vendo a senhora percorrer as araras em busca de algo que minha amiga sabia que ela não encontraria. Ficou angustiada, porque não queria que a senhora se sentisse mal pelo tamanho das peças de roupas, se sentindo excluída e fazendo a questão sobre o seu sobrepeso vir à tona de forma implícita. A senhora se dirigiu à minha atendente e disse : “É… não tem nada grande, não é? E a minha amiga, sem até aquele momento saber o que diria, simplesmente abriu os braços de uma ponta a outra e lhe respondeu: “Quem disse??? Claro que tem!! Olha só o tamanho desse abraço! – E a abraçou com muito carinho. A senhora então se entregou àquele abraço acolhedor e deixou-se tomar pelas lágrimas exclamando:“Há quanto tempo que ninguém me dava um abraço.” E chorando, tal qual uma criança a procura de um colo, lhe disse:“Não encontrei o que vim buscar, mas encontrei muito mais do que procurava”. E naquele momento, através dos braços calorosos de minha amiga, Ela sentiu que acariciava a alma daquela criatura, tão carente de amor e de carinho. Quantas almas não se encontram também tão necessitadas de um simples abraço, de uma palavra de carinho, de um gesto de amor. Será que dentro de nós, se procurarmos no nosso baú, lá nas prateleiras da nossa alma, no estoque do nosso coração, também não acharemos algo “grande” que sirva para alguém? UM ABRAÇO ” TAMANHO GG” PARA VOCÊ!
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O Espelho de Gandhi
NORMOSE – a doença do Século XXI
NORMOSE – a doença do Século XXI
O que é Normose?
Entrevista do professor Hermógenes, 86 anos, sobre uma palavra inventada por ele que me pareceu muito procedente: ele disse que o ser humano está sofrendo de normose, a doença de ser normal.
Todo mundo quer se encaixar num padrão. Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar. O sujeito ‘normal’ é magro ou musculoso, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido (dinheiro) . Bebe socialmente, está de bem com a vida, não pode parecer de forma alguma que está passando por algum problema. Quem não se ‘normaliza’, quem não se encaixa nesses padrões, acaba adoecendo.
A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento.
A pergunta a ser feita é: quem espera o quê de nós? Quem são esses ditadores de comportamento a quem estamos outorgando tanto poder sobre nossas vidas?
Eles não existem.
Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado. Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha ‘presença’ através de modelos de comportamento amplamente divulgados. Só que não existe lei que obrigue você a ser do mesmo jeito que todos, seja lá quem for todos. Melhor se preocupar em ser você mesmo.
A normose não é brincadeira.
Ela estimula a competição, a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer o que não se precisa. Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer em quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar? Freqüentar terapeuta para bater papo?
Não é necessário fazer curso de nada para aprender a se desapegar de exigências fictícias.
Um pouco de auto-estima basta. Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim, aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo.
Criaram o seu ‘normal’ e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original. Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude.
E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.
Eu simpatizo cada vez mais com aqueles que lutam para remover obstáculos mentais e emocionais, e a viver de forma mais íntegra, simples e sincera. Para mim são os verdadeiros normais, porque não conseguem colocar máscaras ou simular situações. Se parecem sofrer, é porque estão sofrendo. E se estão sorrindo, é porque a alma lhes é iluminada.
Por isso divulgo o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes.
Sebastião Nery-Obama sabia
17/08/2012
Sebastião Nery
Obama sabia
RIO – Diante do corpo morto de Juscelino Kubitschek, levado ao túmulo do Cemitério da Esperança, em Brasília, como uma rosa de protesto, nas mãos exaltadas de uma imensa multidão, na tarde de 22 de agosto de 1976 (faz 36 anos na próxima quarta-feira), veio-me de repente a idéia de que ali se confirmava a definição do romano Cícero :
– “A historia é a luz da verdade” (“Historia lux veritatis”).
Durante meses o País só falou dele. De Vargas a JK, vi o Brasil chorar os seus grandes heróis naquele quarto de século. E para nenhum, nem mesmo Getúlio, foi tão unânime o coro das referências, dos aplausos, da definitiva consagração histórica. A verdade da Historia se escreve assim.
JUSCELINO
No dia seguinte, os jornais estavam grávidos de adjetivos:
1- “Tolerante, conciliador, democrático, incapaz de promover perseguições, e chegou a conceder anistia aos militares que se rebelaram duas vezes em seu governo – foi assim que políticos de todas as tendências, inclusive ministros, lembraram a figura do ex-presidente.” (O Estadão).
2- “A qualidade mestra de JK era a tolerância, a compreensão, o respeito à inteligência. Que a sua morte sirva para restabelecer essas virtudes no Brasil.” (Carlos Lacerda).
3. “Ele soube exprimir as grandes aspirações nacionais. Foi ele que transformou o desenvolvimento econômico na grande aspiração nacional.” (Severo Gomes)
4. – “Que país é este em que um homem do porte de JK morre sem ter o direito de servir a seu povo e a seu país? Sua morte me causa dois sentimentos profundos: a tristeza e o desejo de liberdade. Que o governo se inspire nela para fazer o que deve: dar a anistia ao pais.” (Sobral Pinto).
A HISTORIA
5.- “Exerceu o governo com o Congresso funcionando normalmente
e os tribunais intocáveis.” (Paulo Brossard).
6.- “JK ainda poderia prestar, em vários campos, os melhores serviços ao Brasil.” (Cordeiro de Farias).
7.”Ele foi o homem a quem mais deve o Brasil, pois iniciou e concluiu as obras mais importantes do país moderno.” (Odílio Dennys) Carlos Castelo Branco, que escreveu as melhores coisas sobre o sentido de sua herança política e nosso dever diante do amanhã, contou a angústia de sua última pergunta:
– “Será que morrerei sem ser de novo a minha terra livre?”
Morreu. A resposta o País deu. Porque a História ninguém cassa.
LULA
É um sacrilégio lembrar de Lula pensando em Juscelino. Mas foi de Lula que lembrei ao pensar nesse 22 de agosto que há 36 anos nos levou Juscelino. Lula, o medíocre, tem a insana audácia de se comparar a JK.
Durante cinco anos Lula tentou fazer o povo brasileiro esquecer o crime do Mensalão. Primeiro, cinicamente fingiu, até chorou, que estava indignado. Depois, disse que não sabia de nada mas pediu perdão ao povo brasileiro em nome dele e do PT. E passou a dizer que o Mensalão não houve, foi uma invenção da oposição e da imprensa para derrubá-lo.
Mas bastou uma semana de começo do julgamento do Mensalão para a verdade aparecer incontida nas manchetes dos jornais e nas TVs:
– “Não só Lula sabia como ordenou o Mensalão” (Globo).
– “Lula não só sabia como ordenou o Mensalão” (Folha de S. Paulo).
O CARA
Agora ficou claro o que o presidente Obama quis dizer quando apontou para Lula e surpreendeu o mundo com aquela estranha frase:
– “Esse é o cara”.
Obama quis dizer : – Esse é o chefe do Mensalão. Esse é o “chefe da quadrilha”. Esse é o cara que criou a “quadrilha”, a “organização criminosa” articulada por José Dirceu, denunciada pelos dois Procuradores Gerais da Republica e processada pelo Supremo Tribunal do Brasil.
Obama não falou por acaso, não falou à toa. Obama sabia.
Sebastião Nery-Um baiano na Sicilia
13/08/2012
Sebastião Nery
Um baiano na Sicilia
RIO – E chegou a Roma, em 1990, Jorge Amado, com Zélia Gattai e a filha Paloma, para receber na Sicilia o “Premio Mediterraneo”, matriz da civilização européia. Fez um debate no “Centro de Estudos Brasileiros” da embaixada, na monumental Piazza Navona. Com eles fomos para Palermo, capital da Sicilia, o ministro-conselheiro Arnaldo Godoy Cravo, a diretora do nosso “Centro de Estudos Brasileiros”, na embaixada, a bela Maria Lucia Verdi, e eu, baiano e adido cultural.
A Sicilia fez-lhe uma festa baiana. Na entrega do premio, no Centro de Cultura Mediterranea, o cardeal Salvatore Papalardo, o governador da Província, o presidente do Parlamento, escritores, professores. E leitores.
JORGE AMADO
Na Faculdade de Línguas e Literatura de Palermo, Jorge Amado debateu horas com estudantes. Queriam saber sobretudo como o Brasil conseguiu misturar suas raças, quando a Europa mergulhava em um perigoso conflito com os imigrantes. Jorge Amado explicou:
– “A Constituição soviética é modelar contra qualquer discriminação social. No entanto, 70 anos depois, as varias nacionalidades ainda se devoram. Por que? Porque racismo só acaba na cama, com mistura racial e amor. Quando o primeiro portugues amou a primeira índia e a primeira negra, começava no Brasil o mistério da língua e da Nação”.
À noite, na casa de Geangaspare Ferro, italiano, e Hilda Ferro, carioca, comendo uma feijoada feita por uma baiana casada com um siciliano, estavam casais que se conheceram porque o leram, descobriram o Brasil nos livros dele, encontraram-se, casaram e agradeciam a Jorge. E deram aos filhos os lindos nomes dos personagens de Jorge.
SICILIA
Depois, fomos perambular pela Sicilia. O grego Homero a chamou “1lha do Sol”. Mas quem melhor a definiu foi Goethe, o alemão:
-“Sem ver a Sicília, não se faz idéia da Itália. É a chave de tudo.”
O siciliano Tuci Lombardo, ministro da Cultura, disse-nos:
– A Sicília é também a Máfia, mas não é só. (“Anche la Máfia, ma non solo”). Nenhum outro lugar do mundo com tanta historia, em tão pouco espaço. O grande patrimônio da Sicília são seus bens culturais. Temos o mundo fenício, o grego, o romano, o bizantino, o árabe, o normando, o espanhol, o francês, o barroco, o germânico. Todo o Ocidente.
FENICIA
Os brasileiros sempre tivemos uma idéia nebulosa da Sicília: uma ilha na ponta da bota da Itália, a terra da Máfia, uma província italiana. Pois a Sicília não é filha da Itália. É avó. Não veio do Império Romano, é anterior. A civilização grega, antes de chegar a Roma, já estava na Sicília. Grecia e Roma são mães da Europa, a Sicilia é a avó. Quando os gregos chegaram lá, entre o 7º e 8º séculos antes de Cristo, e fundaram Taormina, Siracusa, Catânia, Agrigento, Selinunte, a leste e ao sul da ilha, já no outro lado, ao norte e a oeste, estavam os fenícios desde o século 10º antes de Cristo, vindos da Síria: semitas inventores do alfabeto que os gregos aperfeiçoaram, comerciantes criadores do dinheiro.
Os fenícios,já instalados no norte da África, sobretudo em Cartago, chegaram à Sicília e criaram sua primeira cidade, Panormo (hoje Palermo, a capital), onde começou a civilização do Mediterrâneo, a matriz fenícia e grega da Europa. Amílcar, Aníbal, generais de Catargo, enfrentaram os guerreiros gregos Timoleão e Agatocle e as invenções de Arquimedes.
Só no século 3º AC, em 264, Roma chegou à Sicília com Pirro, para ajudar os gregos na luta contra os fenícios, na primeira Guerra Púnica. Roma derrotou Cartago, expulsou os gregos e ficou na ilha.
100 ANOS
Foi em Palermo, capital da Sicília, mais velha do que Roma, onde se criou a primeira Universidade do mundo, e, no ano 1130 se instalou o primeiro Parlamento do mundo, que Jorge Amado recebeu o “Prêmio Mediterrâneo Internacional”, um dos mais importantes da Europa.
Numa festa bem italiana, descontraída, simpática, comandada pelo editor Penzo Mazzone, pelo presidente do Centro de Cultura Mediterrânea Mario Sansone, saudado por Alberto Bevilacqua como um dos mais importantes escritores do mundo, Jorge Amado fez um discurso dizendo que não nasceu para ser importante e na sua literatura queria ser apenas a voz e o desenhista da alma do povo brasileiro, seus sonhos, vida e lutas.
O saudoso Jorge fez 100 anos. Também quis dizer-lhe meu adeus.
BRASIL CARINHOSO-Martha de Freitas Azevedo Pannunzio
BRASIL CARINHOSO
Bom dia, dona Dilma!
Eu também assisti ao seu pronunciamento risonho e maternal na véspera do Dia das Mães.
Como cidadã da classe média, mãe, avó e bisavó, pagadora de impostos escorchantes
descontados na fonte no meu contracheque de professora aposentada da rede pública
mineira e em cada Nota Fiscal Avulsa de Produtora Rural, fiquei preocupada com o anúncio
do BRASIL CARINHOSO.
Brincando de mamãe Noel, dona Dilma? Em ano de eleição municipalista? Faça-me o favor,
senhora presidentA! É preciso que o Brasil crie um mecanismo bastante severo de controle
dos impulsos eleitoreiros dos seus executivos (presidente da república, governador e prefeito)
para que as matracas de fazer voto sejam banidas da História do Brasil.
Setenta reais per capita para as famílias miseráveis que têm filhos entre 0 a 06 anos foi um
gesto bastante generoso que vai estimular o convívio familiar destas pessoas, porque elas irão,
com certeza, reunir sob o mesmo teto o maior número de dependentes para “engordar”
sua renda. Por outro lado mulheres e homens miseráveis irão correndo para a cama
produzir filhos de cinco em cinco anos. Este é, sem dúvida, um plano qüinqüenal engenhoso
de estímulo à vagabundagem, claramente expresso nas diversas bolsas-esmola do governo do PT.
É muito fácil dar bom dia com chapéu alheio. É muito fácil fazer gracinha, jogar para a platéia.
É fácil e é um sintoma evidente de que se trabalha (que se governa, no seu caso) irresponsavelmente.
Não falo pelos outros, dona Dilma. Falo por mim. Não votei na senhora. Sou bastante madura,
bastante politizada, marxista, sobrevivente da ditadura militar e radicalmente nacionalista.
Eu jamais votei nem votarei num petista, simplesmente porque a cartilha doutrinária do
PT é raivosa e burra. E o governo é paternalista, provedor, pragmático no mau sentido, e delirante.
Vocês são adeptos do “quanto pior, melhor”. São discricionários, praticantes do “bullying”
mais indecente da História do Brasil.
Em 1988 a Assembléia Nacional Constituinte, numa queda-de-braço espetacular,
legou ao Brasil uma Carta Magna bastante democrática e moderna. No seu Art. 5º está
escrito que todos são iguais perante a lei*. Aí, quando o PT foi ao paraíso, ele completou
esta disposição, enfiando goela abaixo das camadas sociais pagadoras de imposto seu
modus governandi a partir do qual todos são iguais perante a lei, menos os que são
diferentes: os beneficiários das cotas e das bolsas-esmola. A partir de vocês. Sr. Luís
Inácio e dona Dilma, negro é negro, pobre é pobre e miserável é miserável. E a Constituição
que vá para a pqp. Vocês selecionaram estes brasileiros e brasileiras, colocaram-nos no tronco,
como eu faço com o meu gado, e os marcaram com ferro quente, para não deixar dúvida
de que são mal-nascidos. Não fizeram propriamente uma exclusão, mas fizeram, com certeza,
publicamente, uma apartação étnica e social. E o PROUNI se transformou num balcão
de empréstimo pró escolas superiores particulares de qualidade bem duvidosa, convalidadas
pelo Ministério de Educação. Faculdades capengas, que estavam na UTI financeira e deveriam
ter sido fechadas a bem da moralidade, da ética e da saúde intelectual, empresarial, cultural
e política do País. A Câmara Federal endoidou? O Senado endoidou? O STJ endoidou?
O ex-presidente e a atual presidentA endoidaram? Na década de 60 e 70 a gente lutou por uma
escola de qualidade, laica, gratuita e democrática. A senhora disse que estava lá, nesta trincheira,
se esqueceu disto, dona Dilma? Oi, por favor, alguém pare o trem que eu quero descer!
Uma escola pública decente, realista, sintonizada com um País empreendedor, com uma
grade curricular objetiva, com professores bem remunerados, bem preparados, orgulhosos da
carreira, felizes, é disto que o Brasil precisa. Para ontem. De ensino técnico, profissionalizante.
Para ontem. Nossa grade curricular é tão superficial e supérflua, que o aluno chega ao final do
ensino médio incapaz de conjugar um verbo, incapaz de localizar a oração principal de
um período composto por coordenação. Não sabe tabuada. Não sabe regra de três. Não sabe
calcular juros. Não sabe o nome dos Estados nem de suas capitais. Em casa não sabe consertar
o ferro de passar roupa. Não é capaz de fritar um ovo. O estudante e a estudantA brasileiros
só servem para prestar vestibular, para mais nada. E tomar bomba, o que é mais triste.
Nossos meninos e jovens lêem (quando lêem), mas não compreendem o que leram. Estamos
na rabeira do mundo, dona Dilma. Acorde! Digo isto com conhecimento de causa porque
domino o assunto. Fui a vida toda professora regente da escola pública mineira, por opção
política e ideológica, apesar da humilhação a que Minas submete seus professores. A educação
de Minas é uma vergonha, a senhora é mineira (é?), sabe disto tanto quanto eu. Meu contracheque
confirma o que estou informando.
Seu presente para as mães miseráveis seria muito mais aplaudido se anunciasse apenas
duas decisões: um programa nacional de planejamento familiar a partir do seu exemplo,
como mãe de uma única filha, e uma escola de um turno só, de doze horas. Não sabe como
fazer isto? Eu ajudo. Releia Josué de Castro, A GEOGRAFIA DA FOME. Releia Anísio Teixeira.
Releia tudo de Darcy Ribeiro. Revisite os governos gaúcho e fluminense de seu meio-conterrâneo
e companheiro de PDT, Leonel Brizola. Convide o senador Cristovam Buarque para um café-amigo,
mesmo que a Casa Civil torça o nariz. Ele tem o mapa da mina.
A senhora se lembra dos CIEPs? É disto que o Brasil precisa. De escola em tempo integral,
igual para as crianças e adolescentes de todas as camadas, miseráveis ou milionárias. Escola com
quatro refeições diárias, escova de dente e banho. E aulas objetivas, evidentemente. Com biblioteca,
auditório e natação. Com um jardim bem cuidado, sombreado, prazeroso. Com uma baita horta,
para aprendizado dos alunos e abastecimento da cantina. Escola adequada para os de zero a seis,
para estudantes de ensino fundamental e para os de ensino médio, em instalações individuais
para um máximo de quinhentos alunos por prédio. Escola no bairro, virando a esquina de casa.
De zero a dezessete anos. Dê um pulinho na Finlândia, dona Dilma. No aerolula dá pra chegar
num piscar de olhos. Vá até lá ver como se gerencia a educação pública com responsabilidade
e resultado. Enquanto os finlandeses amam a escola, os brasileiros a depredam. Lá eles
permanecem. Aqui a evasão é exorbitante. Educação custa caro? Depende do ponto de
vista de quem analisa. Só que educação não é despesa. É investimento. E tem que ser
feita por qualquer gestor minimamente sério e minimamente inteligente. Povo educado ganha
mais, consome mais, come mais corretamente, adoece menos e recolhe mais imposto para as
burras dos governos. Vale à pena investir mais em educação do que em caridade,
pelo menos assim penso eu, materialista convicta.
Antes que eu me esqueça e para ser bem clara: planejamento familiar não tem nada a ver
com controle de natalidade. Aliás, é a única medida capaz de evitar a legalização do controle
de natalidade, que é uma medida indesejável, apesar de alguns países precisarem recorrer a ela.
Uberlândia, inspirada na lei de Cascavel, Paraná, aprovou, em novembro de 1992, a lei do
planejamento familiar. Nossa cidade foi a segunda do Brasil a tomar esta iniciativa, antecipando-se
ao SUS. Eu, vereadora à época, fui a autora da mesma e declaro isto sem nenhuma vaidade,
apenas para a senhora saber com quem está falando.
Senhora PresidentA, mesmo não tendo votado na senhora, torço pelo sucesso do seu governo
como mulher e como cidadã. Mas a maior torcida é para que não lhe falte discernimento,
saúde nem coragem para empunhar o chicote e bater forte, se for preciso. A primeira chibatada é o
seu veto a este Código Florestal, que ainda está muito ruim, precisado de muito amadurecimento
e aprendizado. O planeta terra é muito mais importante do que o lucro do agronegócio e
a histeria da reforma agrária fajuta que vocês estão promovendo. Sou fazendeira e ao
mesmo tempo educadora ambiental. Exatamente por isto não perco a sensatez. Deixe
o Congresso pensar um pouco mais, afinal, pensar não dói e eles estão em Brasília,
bem instalados e bem remunerados, para isto mesmo. E acautele-se durante o processo
eleitoral que se aproxima. Pega mal quando um político usa a máquina para beneficiar
seu partido e sua base aliada. Outros usaram? E daí? A senhora não é “os outros”.
A senhora á a senhora, eleita pelo povo brasileiro para ser a presidentA do Brasil,
e não a presidentA de um partidinho de aluguel, qualquer.
Se conselho fosse bom a gente não dava, vendia. Sei disto, é claro. Assim mesmo
vou aconselhá-la a pedir desculpas às outras mães excluídas do seu presente:
as mães da classe média baixa, da classe média média, da classe média alta, e da
classe dominante, sabe por quê? Porque somos nós, com marido ou sem marido, que,
junto com os homens produtivos, geradores de empregos, pagadores de impostos,
sustentamos a carruagem milionária e a corte perdulária do seu governo tendencioso,
refém do PT e da base aliada oportunista e voraz.
A senhora, confinada no seu palácio, conhece ao vivo os beneficiários da Bolsa-família?
Os muitos que eu conheço se recusam a aceitar qualquer trabalho de carteira assinada,
por medo de perder o benefício. Estou firmemente convencida de que este novo programa,
BRASIL CARINHOSO, além de não solucionar o problema de ninguém, ainda tem
o condão de produzir uma casta inoperante, parasita social, sem qualificação profissional,
que não levará nosso País a lugar nenhum. E, o que é mais grave, com o excesso de
propaganda institucional feita incessantemente pelo governo petista na última
década, o Brasil está na mira dos desempregados do mundo inteiro, a maioria qualificada,
que entrarão por todas as portas e ocuparão todos os empregos disponíveis,
se contentando até mesmo com a informalidade. E aí os brasileiros e brasileiras vão
ficar chupando prego, entregues ao deus-dará, na ociosidade que os levará à delinqüência e às drogas.
Quem cala, consente. Eu não me calo. Aos setenta e quatro anos, o que eu mais queria
era poder envelhecer despreocupada, apesar da pancadaria de 1964. Isto não está sendo
possível. Apesar de ter lutado a vida toda para criar meus cinco filhos, de ter educado milhares
de alunos na rede pública, o País que eu vou legar aos meus descendentes ainda está
na estaca zero, com uma legislação que deu a todos a obrigação de votar e o direito
de votar e ser votado, mas gostou da sacanagem de manter a maioria silenciosa no ostracismo social,
desprecisada e desinteressada de enfrentar o desafio de lutar por um lugar ao sol, de ganhar o
pão com o suor do seu rosto. Sem dignidade, mas com um título de eleitor na mão,
pronto para depositar um voto na urna, a favor do político paizão/mãezona que lhe
dá alguma coisa. Dar o peixe, ao invés de ensinar a pescar, esta foi a escolha de vocês.
A senhora não pediu minha opinião, mas vai mandar a fatura para eu pagar. Vai.
Tomou esta decisão sem me consultar. Num país com taxa de crescimento industrial
abaixo de zero, eu, agropecuarista, burro-de-carga brasileiro, me dou o direito de
pensar em voz alta e o dever de me colocar publicamente contra este cafuné na
cabeça dos miseráveis. Vocês não chegaram ao poder agora. Já faz nove anos, pense bem!
Torraram uma grana preta com o FOME ZERO, o bolsa-escola, o bolsa-família, o vale-gás,
as ONGs fajutas e outras esmolas que tais. Esta sangria nos cofres públicos não
salvou ninguém? Não refrescou niente? Gostaria que a senhora me mandasse
o mapeamento do Brasil miserável e uma cópia dos estudos feitos para avaliar o quantitativo
de miseráveis apurado pelo Palácio do Planalto antes do anúncio do BRASIL CARINHOSO.
Quero fazer uma continha de multiplicar e outra de dividir, só para saber qual a
parte que me toca nesta chamada de capital. Democracia é isto, minha cara. Transparência.
Não ofende. Não dói.
Ah, antes que eu me esqueça, a palavra certa é PRESIDENTE.
Não sou impertinente nem desrespeitosa, sou apenas professora de latim, francês e português.
Por favor, corrija esta informação.
Se eu mandar esta correspondência pelo correio, talvez ela pare na Casa Civil ou nas
mãos de algum assessor censor e a senhora nunca saberá que desagradou alguém
em algum lugar. Então vai pela internet. Com pessoas públicas a gente fala publicamente
para que alguém, ciente, discorde ou concorde. O contraditório é muito saudável.
Não gostei e desaprovo o BRASIL CARINHOSO. Até o nome me incomoda. R$2,00 (dois reais)
por dia para cada familiar de quem tem em casa uma criança de zero a seis anos,
é uma esmolinha bem insignificante, bem insultuosa, não é não, dona Dilma?
Carinho de presidentA da república do Brasil neste momento, no meu conceito, é uma
campanha institucional a favor da vasectomia e da laqueadura em quem já
produziu dois filhos. É mais creche institucional e laica. Mais escola pública e laica em
tempo integral com quatro refeições diárias. É professor dentro da sala de aula,
do laboratório, competente e bem remunerado. É ensino profissionalizante e
gente capacitada para o mercado de trabalho.
Eu podia vociferar contra os descalabros do poder público, fazer da corrupção
escandalosa o meu assunto para esta catilinária. Mas não. Prefiro me ocupar de algo
mais grave, muitíssimo mais grave, que é um desvio de conduta de líderes políticos
desonestos, chamado populismo, utilizado para destruir a dignidade da massa ignara.
Aliciar as classes sociais menos favorecidas é indecente e profundamente desonesto.
Eles são ingênuos, pobres de espírito, analfabetos, excluídos? Os miseráveis são.
Mas votam, como qualquer cidadão produtivo, pagador de impostos. Esta é a jogada. Suja.
A televisão mostra ininterruptamente imagens de desespero social. Neste momento
em todos os países, pobres, emergentes ou ricos, a população luta, grita, protesta,
mata, morre, reivindicando oportunidade de trabalho. Enquanto isto, aqui no País das
Maravilhas, a presidente risonha e ricamente produzida anuncia um programa de
estímulo à vagabundagem. Estamos na contramão da História, dona Dilma!
Pode ter certeza de que a senhora conseguiu agredir a inteligência da minoria de brasileiros
e brasileiras que mourejam dia após dia para sustentar a máquina extraviada do governo petista.
Último lembrete: a pobreza é uma conseqüência da esmola. Corta a esmola que a pobreza acaba,
como dois mais dois são quatro.
Não me leve a mal por este protesto público. Tenho obrigação de protestar, sabe por quê?
Porque, de cada delírio seu, quem paga a conta sou eu.
Atenciosamente,
Martha de Freitas Azevedo Pannunzio
Fazenda Água Limpa, Uberlândia, em 16-05-2012
marthapannunzio@hotmail.com CPF nº 394172806-78
*CONSTITUIÇÃO FEDERAL
TÍTULO II Dos Direitos e Garantias Fundamentais CAPÍTULO I DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I – homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição…
v
Luiz Fernando Veríssimo – TUDO QUE VICIA COMEÇA COM “C”
TUDO QUE VICIA COMEÇA COM “C”
Luiz Fernando Veríssimo
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MEDALHA DE OURO PARA A SAÚDE – O pódio das frutas
MEDALHA DE OURO PARA A SAÚDE
O açucar mais saudável está no doce sabor das frutas
O pódio das frutas
As mais energéticas: açaí (495 kcal em 1 tigela pequena), abacate (235 kcal em 1/2 unidades), caqui (90 kcal por unidade) e figo (90 kcal por 3 unidades)
As menos energéticas: melão (20 kcal em 1 fatia) e pêssego (25 kcal em 1 unidade)
As mais ricas em fibras: açaí (35 g em uma tigela pequena) e goiaba (10 g em 1 unidade)
As mais ricas em carotenóides: manga (3600 mcg em 1 unidade), caqui (1800 mcg em 1 unidade)
As mais ricas em vitamina E: abacate (230 mg em 1/2 unidade), açaí (90 mg em 1 tigela pequena)
As mais ricas em potássio: banana (350 mg em 1 unidade) e uva (296 mg em 1 xícara)
As mais ricas em vitamina C: goiaba (370 mg em 1 unidade) e morango (110 mg em 1 xícara)
As mais ricas em cálcio: açaí (236 mg em 1 tigela pequena) e tangerina (40 mg em 1 unidade)
As mais ricas em magnésio: abacate (100 mg em 1/2 unidade) e banana (30 mg em 1 unidade)
As mais ricas em ferro: açaí (25 mg em 1 tigela pequena) e amora (5 mg em 1 copo médio)
Frutas para esportistas
Os esportistas estão sujeitos a algumas condições que podem ser prevenidas e aliviadas com as frutas:
Anemia: açaí, amora, carambola
Artrite: abacaxi, ameixa e maçã
Cãibras musculares: banana, laranja e melão
Diarréia: maçã sem casca e banana-maçã
Digestão pesada: combinar as refeições pesadas com o abacaxi
Prisão de ventre: maçã com casca, ameixa e figo
Fadiga: banana, uva e figo
Retenção de líquidos: a maioria das frutas, por possuir potássio, pode provocar maior perda de líquido.
Baixar o colesterol: maçã, pêra, abacaxi e pêssego
Ameixa, tônico antiestresse
Contém alta quantidade de fibra sorbitol que estimulam o movimento intestinal e favorecem a evacuação. Dependendo da coloração da fruta, a quantidade de vitaminas que possuem pode variar: as claras são as mais doces e ricas em carotenos, e as com coloração escura contêm mais ferro. Sua riqueza em vitaminas B e C torna essa fruta uma aliada contra o estresse e o suco de ameixa alivia a gota, o reumatismo, a artrite e problemas articulares.
Damasco, a fruta da pele
Tem alto teor de caroteno (provitamina A), vitamina que previne o câncer, regenera os tecidos, e favorece o bronzeado. É rica em ferro, magnésio, potássio, zinco e vitaminas B1, B2 e C. Um verdadeiro coquetel contra a fadiga. E só tem 47 kcal.
Figo, para os ossos
Tem cálcio, por isso, é recomendado para esportistas e ajuda a prevenir a osteoporose. Contém benzaldeido, um agente anticancerígeno, flavonóides e uma enzima chamada ficina que ajuda a digestão das proteínas. Além disso, possui ferro, potássio e fibra. As avós utilizavam o látex branco (líquido que sai da planta ao ser cortada) para eliminar as verrugas. Na ásia, o figo é considerado um afrodisíaco natural.
Maçã, o presente de Eva a saúde
Ela é rica em fibra solúvel, regula o colesterol, protege o coração e equilíbra a função intestinal, tanto no caso de diarréia como de prisão de ventre. Contém vitamina C, potássio e é hidratante.
Banana,a barrinha energética
É o alimento dos campeões. Uma comida rápida, ideal para recarregar as energias. Quanto menos maduras, mais ricas em amido. A banana previne as cãibras musculares por sua riqueza em potássio. Também tem magnésio e vitamina B6, vital para levantar seu ânimo e ajudar no metabolismo do corpo.
Melão, o diurético mais natural
É típico das frutas de verão. É rica em potássio (diurético), betacaroteno, vitaminas e com poucas calorias. Quanto mais amarelo o melão, maior é a quantidade de carotenos – responsáveis pelo cuidado de sua pele, melhorando também o seu bronzeado. É considerada uma fruta anticoagulante e um aliado na prevenção de trombose e infartes.
Pêssego, a fruta saborosa
Rica em vitamina C e potássio. Regula o intestino, pois é rico em fibras. Tem baixo teor calórico.
Açaí, o pentacampeão
Esta frutinha amazônica, muito badalada entre os esportivas, sem dúvida nenhuma é pura energia! Rico em vitamina E, o açaí pode ser considerado um poderoso antioxidante. Além de ser rico em cálcio e ferro, que auxiliam na efetiva contração muscular. O alto teor de fibras pode ser ainda maior quando na tigela de açaí vai granola misturada.
Nectarina, o pêssego de pele suave
É uma fruta muito parecida com o pêssego. Contém provitamina A, vitamina B3, ácido fólico, potássio e fibra. Ajuda a regular o colesterol.
Pêra, para refrescar
A pêra é uma fruta que deve ser ingerida madura. É rica em pectina, fibra que regula o intestino melhorando a flora intestinal; contém minerais como o selénio (antioxidante), zinco (aumenta a imunidade) e potássio (diurético e hipotensor). Para os esportistas é uma fruta muito completa.
Abacaxi, para digestão
A cozinha oriental combina pratos com carnes e abacaxi porque favorece a digestão das proteínas. Essa fruta tem uma enzima chamada bromelina. É rica em vitamina C.
Melancia,menos calorias
Se seus problemas são os quilinhos a mais, encha sua geladeira de melancia . Você vai poder comer quantos pedaços quiser, pois é a fruta que tem menos calorias (18 kcal/100 g). É rica em água, fibra , potássio (diurético), vitaminas A, B6 e C e magnésio.
Uva, limpa seu corpo das toxinas
Uma das frutas que trazem mais benefícios para a saúde. É remineralizante, diurética, depurativa, energética. Contém taninos adstringentes, polifenois, resverastrol (principalmente nas uvas escuras) e substâncias com capacidade antitumoral. Uma alimentação rica em uvas garante boa saúde e limpa seu organismo de toxinas.
Meteorologia indígena
Meteorologia indígena
Aproxima-se o inverno. Os notáveis da tribo vão ao Cacique se esclarecer: |
COMO CONTROLAR O ESTRESSE…
COMO CONTROLAR O ESTRESSE…
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Garrafas PET viram bicicletas !
Garrafas PET viram bicicletas !
NÃO SOU ……
Como Faço??
Sou Branco, honesto, contribuinte, eleitor, hetero…Para quê???
Ives Gandra da Silva Martins*
Hoje, tenho eu a impressão de que o “cidadão comum e branco” é agressivamente discriminado pelas autoridades e pela legislação infraconstitucional, a favor de outros cidadãos, desde que sejam índios, afrodescendentes, homossexuais ou se autodeclarem pertencentes a minorias submetidas a possíveis preconceitos. Assim é que, se um branco, um índio e um afrodescendente tiverem a mesma nota em um vestibular, pouco acima da linha de corte para ingresso nas Universidades e as vagas forem limitadas, o branco será excluído, de imediato, a favor de um deles! Em igualdade de condições, o branco é um cidadão inferior e deve ser discriminado, apesar da Lei Maior. Os índios, que, pela Constituição (art. 231), só deveriam ter direito às terras que ocupassem em 5 de outubro de 1988, por lei infraconstitucional passaram a ter direito a terras que ocuparam no passado. Menos de meio milhão de índios brasileiros – não contando os argentinos, bolivianos, paraguaios, uruguaios que pretendem ser beneficiados também – passaram a ser donos de 15% do território nacional, enquanto os outros 185 milhões de habitantes dispõem apenas de 85% dele.. Nessa exegese equivocada da Lei Suprema, todos os brasileiros não-índios foram discriminados. Aos ‘quilombolas’, que deveriam ser apenas os descendentes dos participantes de quilombos, e não os afrodescendentes, em geral, que vivem em torno daquelas antigas comunidades, tem sido destinada, também, parcela de território consideravelmente maior do que a Constituição permite (art. 68 ADCT), em clara discriminação ao cidadão que não se enquadra nesse conceito. Os homossexuais obtiveram do Presidente Lula e da Ministra Dilma Roussefo direito de ter um congresso financiado por dinheiro público, para realçar as suas tendências – algo que um cidadão comum jamais conseguiria! Os invasores de terras, que violentam, diariamente, a Constituição, vão passar a ter aposentadoria, num reconhecimento explícito de que o governo considera, mais que legítima, meritória a conduta consistente em agredir o direito. Trata-se de clara discriminação em relação ao cidadão comum, desempregado, que não tem esse ‘privilégio’, porque cumpre a lei. Desertores, assaltantes de bancos e assassinos, que, no passado, participaram da guerrilha, garantem a seus descendentes polpudas indenizações, pagas pelos contribuintes brasileiros. Está, hoje, em torno de 4 bilhões de reais o que é retirado dos pagadores de tributos para ‘ressarcir’ aqueles que resolveram pegar em armas contra o governo militar ou se disseram perseguidos. E são tantas as discriminações, que é de perguntar: de que vale o inciso IV do art. 3º da Lei Suprema? Como modesto advogado, cidadão comum e branco, sinto-me discriminado e cada vez com menos espaço, nesta terra de castas e privilégios.
( *Ives Gandra da Silva Martins é renomado professor emérito das universidades Mackenzie e UNIFMU e da Escola de Comando e Estado do Exército e presidente do Conselho de Estudos Jurídicos da Federação do Comércio do Estado de São Paulo ). Para os que desconhecem este é o : Inciso IV do art. 3° da CF a que se refere o Dr. Ives Granda, em sua íntegra: “promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.” Assim, volta a ser atual, ou melhor nunca deixou de ser atual, a constatação do grande Rui Barbosa: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto”. (Senado Federal, RJ. Obras Completas, Rui Barbosa. v. 41, t. 3, 1914, p. 86)